Mundo Ovo

Pequenos em fúria


Há mais ou menos um mês, aconteceu a primeira reunião de pais na escola do meu filho. A turma em questão, Maternal 1, ou seja crianças de 2 e 3 anos de idade. Passada a época das mordidas de excitação que aconteciam lá no berçário, estamos agora às voltas com crianças que batem como expressão daquilo que não sabem dizer; algumas querem machucar e já entendem bem às consequências de seus atos. Estamos lidando com agressividade infantil do seu modo mais puro e simples.

Não estou falando das crianças que brincam de forma bruta de vez em quando. Crianças expressam seus sentimentos de maneiras bem controversas às vezes – bater, chutar, morder, puxar, empurrar, e jogar as coisas longe, são algumas das demonstrações de frustração e falta de controle daquilo que sentem. Meu filho não bate nos amiguinhos, mas tenho medo que isso aconteça, nem que seja para se defender. Mesmo sabendo que este comportamento seja normal, não significa que você deve deixá-lo fluir.

Dez dias depois da reunião, uma surpresa: ao negar um pedido do meu filho, esse pingo de gente que ainda nem saiu das fraldas levantou a mão para me bater. Opa! Alto lá! Como assim uma criança que só recebe amor e carinho e que nunca sequer viu em casa qualquer ato de agressividade levanta a mão para me bater? Nota: ele não estava se defendendo de nada, ele simplesmente não concordou com o meu NÃO e achou que resolveria no braço.

Conversei com uma psicóloga, com minha irmã que é pedagoga e também com a escola. Percebi então que precisamos ajudar nossos filhos a aprender a lidar com suas emoções de uma forma mais produtiva (e civilizada!).

Como lidar com o problema?

 

Crédito de imagem:  Firesmile