Semana passada, passamos uma manhã na livraria. Entre crianças brincando e oficinas de arte acontecendo, tivemos tempo de fazer uma pequena seleção de livros lindos que são inspiração pura, perfeitos como presentes para o Dia das Crianças. Veja se você não concorda?
Veludo, de Silvana D’Angelo
Entre os ladrões, ele é famoso. Seu nome é Veludo. Mas Veludo não é um ladrão como os outros. Ele chega como um toque suave, deslizando como uma onda que se espalha na areia. Seu olfato apurado, que tudo sente, é capaz de descobrir grandes segredos! Entre cheiros e perfumes, Veludo nos faz penetrar na história e na intimidade dos habitantes das casas que visita. Um livro de rara poesia, com ilustrações extraordinárias, repletas de referências artísticas.
Leia aqui um trecho:
Jemmy Button: o menino que levou Darwin de volta pra casa, de Alix Barzelay
Imagine a vida de um menino nascido na Terra do Fogo, na ponta da América do Sul, na primeira metade do século XIX, sendo levado à Inglaterra para ser “civilizado” e “educado” nos moldes do cristianismo e da classe alta inglesa. Inspirado na história real de Jemmy Button, esse livro é um relato sobre suas experiências extraordinárias, o contato com costumes estranhos e desconhecidos, até seu retorno para casa acompanhado pelo cientista Charles Darwin, que observou o menino em seu habitat natural.
Leia um trecho:
Pequena coisa gigantesca, de Beatrice Alemagna
Uma pequena coisa passa por todo lado, está em toda parte.
Mas nem todos a veem, nem todos a reconhecem.
No entanto ela é enorme, gigantesca.
O que será essa pequena coisa gigantesca?
Com texto singelo e ilustrações delicadas, Beatrice Alemagna chama a atenção para a felicidade contida nas coisas simples e corriqueiras da vida.
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A menina de nome enfeitado, de Miriam Leitão
A menina de nome enfeitado é o novo livro infantil da jornalista Míriam Leitão. A história se passa em um sítio onde tia e sobrinha brincam com letras para falar às crianças do mágico mundo da leitura. As belas ilustrações de Alexandre Rampazo complementam a narrativa criando um ambiente de imaginação e leveza para o caso de Nathália, uma menina ‘muito sabida e bonita’ que está deslumbrada com o fato de que, juntas, as letras formam palavras. A menina, no entanto, está encucada com uma letrinha que ela não atina para que serve – o h.