Entre uma reunião de pauta e uma pausa pro chá com cheirinho de canela, compartilhamos histórias do nosso presente de Natal inesquecível. Qual foi o seu? Diz pra gente aqui nos comentários!
Camila
Os Natais da minha infância sempre foram inesquecíveis. Não tanto pelos presentes, mas pelas festanças que aconteciam na minha casa. Minha mãe e avó materna eram verdadeiras profissionais na arte de organizar Natais deliciosos e eles são lembrados até hoje, 40 anos depois. Faço parte de uma primeira geração de cinco primas. Entre a mais velha de nós e a mais nova existem somente três anos de diferença. Essa escadinha permitiu que levássemos uma infância pra lá de gostosa, então imagina um Natal com tantas meninas? Por isso me lembro vivamente de um presente que marcou todas nós: A cobiçada Barbie Face. Meus pais tinham feito uma de suas primeiras viagens ao exterior e voltaram com Barbie Faces para todas nós. Acho que tínhamos entre 5 e 8 anos, no máximo. Foi uma comoção geral e rapidamente nós cinco nos trancamos em algum cômodo da casa da nossa avó paterna para brincar a noite toda. Outro dia, uma das minhas primas, me disse que ainda tinha a Barbie Face. E eu fiquei pensando no quanto a Victoria iria gostar de ganhar uma Barbie Face HOJE, para passar horas maquiando e fazendo penteados naquele cabeção!
Mariana
Acho que todas as crianças que cresceram nos anos 80 lembram da prova da corrida de cavalinhos do Bozo – Malhadinho! Malhadinho! Pois bem, em um Natal, eu pedi pro pobre do Papai Noel a tal pista. E não é que no dia do Natal ela estava embaixo da minha árvore?! Olhando para trás, imagino os meus pais tentando descobrir onde vendia aquele trambolho em uma era pré-internet. A minha pista de corrida de cavalinho era linda, feita de modo artesanal, toda de madeira, e funcionava à manivela. Os cavalinhos eram pesados e delicadamente pintados, lembravam soldadinhos de chumbo. Tenho até hoje guardada na casa dos meus pais.
Patricia
A única lembrança que tenho bem forte na minha memória foi a de ganhar minha linda bicicleta vermelha. Lembro do frio na barriga e da dúvida de saber se o bom velhinho traria o meu desejado presente. Adormeci na saleta, de frente para a janela (lamentavelmente, não tínhamos chaminé), não queria perder nenhum momento, mas perdi. Acordei com o barulho da “buzina” da bicicleta, que tomou o lugar dos guizos nas renas enchendo o cômodo de sonho e felicidade. Mais uma menina feliz no Natal.
Imagem destacada: Amy Jensen Photography