Nesses seis primeiros meses do ano, muitas pessoas a minha volta tiveram filhos ou ficaram grávidas, o que me levou a observar o meu comportamento e o das pessoas a minha volta, principalmente com quem é mãe de primeira viagem. Todo mundo dá pitaco – inclusive eu (oh céus!). Foi então que eu me toquei como é chato você chegar em casa recém parida, com um bebê nos braços, e ouvir como um disco quebrado as mesmas recomendações e conselhos.
Eu mesma parecia alguém bem fora do juízo normal, com medo do mundo e me sentindo sozinha. A última coisa que eu queria ou precisava era de conselhos que não fossem acolhedores ou os que diziam que eu não estava fazendo do jeito certo. Pelo que observo, pouca coisa mudou, a mãe de primeira viagem continua preocupada se o bebê dorme e se o bebê não dorme, e estranhos ou familiares bem próximos também continuam ventilando conselhos.
Do limão fiz uma limonada e recolhi uma lista dos piores conselho sque as pessoam dão (bem como algumas atitudes irritantes):
- Perguntar por que o bebê está chorando e já vir com a resposta: com certeza é frio, calor, fome, fralda suja.
- Questionar: “Será que você tem bastante leite?”
- Sugerir: “Aproveita que o bebê dormiu para dormir também.”
- Pegar o bebê no colo sem nem perguntar se pode (nem toda a mãe gosta). Ou ainda: desconhecidos que pegam nas mãos do bebê na rua.
- Seguir a mãe pela casa quando ela for amamentar, dar banho etc. Mesmo que você seja íntimo, aguarde o convite.
- Comparar o bebê que você foi visitar com qualquer outro bebê.
- Falar que se o bebê ficar no colo o tempo todo vai deixar ele manhoso.
- Conselhos como: “Dá um chazinho de erva-doce para aliviar a cólica, passa rapidinho.”
- E ainda: “Está comendo bastante canjica? Já tomou cerveja preta?” e qualquer outra sentença que diga que algo está dando errado porque você não se esforçou o bastante.
- “Agasalha essa criança!” ou a versão verão “Por que essa criança está toda agasalhada?”
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Crédito da imagem em destaque via Shutterstock