Mundo Ovo

Como saber se o bebê está com frio ou com calor?


Minha mãe sempre falava que se a gente sente calor, o bebê também sente! E é o que faz mais sentido sim. Ao nascer o bebê sai de uma salinha quentinha para um ambiente cerca de 10ºC mais frio, mas assim que se acostumam com a temperatura externa (fora do útero materno), e amadurecem a “chavinha” do controle da manutenção da temperatura corporal, não sentirão mais ou menos frio que adultos ou outras crianças. A temperatura corporal normal para TODOS nós é a mesma, de 35,5ºC a 37,5ºC.

Enquanto o bebê ainda não consegue regular sua própria temperatura, o que acontece de forma eficiente só aos seis meses de vida, é necessário que nós, pais e cuidadores tenhamos mais atenção ao ambiente que o bebê se encontra antes de deixá-lo agasalhado demais ou de menos. Existe mesmo uma tendência mundial de se agasalhar de forma exagerada os bebês. Eles são tão pequeninos e frágeis, de forma que conseguir adivinhar se estão com calor ou com frio se torna um dos mais terríveis jogos de adivinhação.

  1. Apague da mente a informação de que pés e mãos dos bebês são mais frios mesmo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que as mãos e pés de bebês devem ser rosados e quentinhos. Esses parâmetros indicam que o bebê está com a temperatura corporal ideal.
  2. Geralmente, o toque de nossas mãos é suficiente para sentir como está a temperatura corporal dos nossos filhos. Barriga e costas mornas sem suor são sinais de que a temperatura corporal está adequada. Se o seu filho estiver suando, é um sinal claro de que ele está com calor.

 

Sinais de que o bebê pode estar com frio:

 

Sinais de que o bebê pode estar com calor:

 

NOTA: A Academia Americana de Pediatria indica que bebês devam usar apenas uma camada a mais de roupa que um adulto para estar confortável em um mesmo ambiente.

 

A hora de dormir:

 

Um fato relativamente novo e que requer que tenhamos mais atenção é que artigos científicos já mostram haver relação entre bebês com temperatura extremas (corporal muito baixa ou muito alta) e a Síndrome de Morte Súbita Infantil (International Journal of Epidemiology and The Journal of Pediatrics).

 

Crédito da imagem em destaque via Shutterstock