Eritema infeccioso, será que é isso que o meu filho tem?

A semana começou com um e-mail da escola notificando que havia uma criança com eritema infeccioso na sala do meu filho e terminou com 5 crianças da turma contaminadas. Graças a Deus o meu filho não é uma delas. Soube que houve alguns casos em outras turmas e também em outras escolas. Como a doença ainda não possui uma vacina e é altamente contagiosa, se espalha rapidamente, e os surtos são mais frequentes na primavera, achei que valia o alerta.

O que é?

O eritema infeccioso, também chamado de quinta doença ou megaloeritema epidêmico, é uma doença infecciosa benigna, que acomete principalmente crianças na idade de 3 anos até os 15 anos de idade e é causada pelo parvovírus humano tipo B19.

Os médicos acreditam que a doença acaba se espalhando rapidamente pois o período de incubação é amplo e varia entre quatro e catorze dias, durando em torno de 10 dias para sumir completamente.

Formas de contaminação:

Como as doenças virais, ela passa de uma pessoa para outra por meio do contato com as secreções respiratórias da pessoa infectada. Mas sangue e outros fluidos corporais também são carreadores.

Principais sintomas:

Crianças estão sempre com o nariz escorrendo, com uma ziquizira aqui e outra ali, e com o eritema não é diferente. A infecção pode se instalar sem nenhum sintoma e só depois surgir uma febre baixa, dor de cabeça e no corpo, mal-estar – que também podem ser sinais de um outro tipo de doença ou alergia. O sinal mais característico que faz com que os pais corram para os consultório do pediatra são as bochechas bem vermelhas (como se tivesse passado blush no estilo boneca) e o aparecimento do eritema em si.

O eritema se espalha pelo corpo, sendo bem localizado nos braços e pernas, desaparecendo em alguns dias da mesma forma como surgiu. O calor piora os sintomas de mesma forma que o ar condicionado ou o clima frio podem mascarar os sinais físicos.

eritrema

 

Como é feito o diagnóstico?

O pediatra vai se basear nos relatos dos sintomas e no exame físico. Isso geralmente é o suficiente, mas em alguns casos pode ser solicitado exame de sangue para verificar o nível dos anticorpos para o vírus B19.

 

Gravidade da doença:

Pode ocorrer também a contaminação da mãe para o feto durante a gravidez, e esse sim representa risco de aborto e malformações fetais. Por isso é importante que grávidas evitem entrar em contato com portadores do eritema.

Um outro grupo de pessoas que podem desenvolver processos mais graves da doença são os portadores de anemia hemolítica. A infecção reduz a produção de glóbulos vermelhos.

 

Prevenção:

Ainda não há vacina, então o mais importante é evitar o contato com crianças e adultos infectados pelo menos até que ocorram as erupções cutâneas e reforçar as medidas de higiene como lavar suas mãos e as da criança, evitar compartilhar podem ajudar a diminuir as chances de infecção.

 

Tratamento:

Repouso e medicamento para alívio dos sintomas, além de muito carinho e paciência.

As crianças devem permanecer em casa nos primeiros dias da infecção. Elas podem voltar ao convívio social mesmo que as manchas da pele não tenham desaparecido completamente, pois os médicos garantem que após o aparecimento do eritema a doença já não é mais contagiosa.

A boa notícia é que após contrair o parvovírus uma vez, a pessoa se torna imune à doença.

 

Crédito de imagem via Shutterstock

Postagem anterior
Rotina em uma casa com bebê e sem ajuda
Próxima postagem
Fotos lindas que celebram o amor entre irmãos

Sem Comentários

Envie uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

*

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Voltar
COMPARTILHAR

Eritema infeccioso, será que é isso que o meu filho tem?