Que torce para o filho dormir, mas sente saudade assim que a casa fica em silêncio.
Que comemora cada conquista do filho, ao mesmo tempo em que lamenta o tempo passando rápido demais.
Que não vê a hora das férias escolares terminarem, e chora quando deixa o filho no colégio no primeiro dia de aula.
Que marca uma viagem romântica, e passa uma boa parte do tempo sentindo saudade do filho e pensando se não seria melhor ter trazido ele.
Que diz que precisa sair e conversar com as amigas sobre outros assuntos, mas passa a noite no restaurante mostrando as fotos do filho no celular.
Que vira uma verdadeira leoa com a maternidade, pronta para defender seu filhote com unhas e dentes, mas chora de soluçar no dia das mães da escola.
Que pede para o pai arrumar a bolsa de passeio e trocar a roupa do filho, para arrumar tudo de novo do seu jeito no instante seguinte.
Que fica insegura, pede conselhos, mas no fundo, no fundo, sabe como agir e segue seus instintos.
Que sabe que precisa criar seu filho para o mundo, mas tem asas do tamanho de um continente para protegê-lo .
*Crédito da imagem: Shutterstock
1 Comment
Sim, essa sou eu! hehehe
Adorei o post. Ah! Eu também já escrevi sobre isso, num texto que chamei de “Confusão em cabeça de mãe”.