Pela primeira vez em 25 anos a definição legal de pais muda no Estado de Nova York
Nesta terça-feira, a Suprema Corte do Estado de Nova York mudou a definição do que é ser pai e mãe aos olhos da lei. Desde 1991, só eram considerados pais aqueles que haviam adotado ou concebido a criança. A partir de agora, pais não-biológicos e não-adotivos também podem requerer custódia e direito à visitação, caso comprovem que se ambas as partes concordaram em conceber a criança e criá-la em conjunto.
A nova definição veio em resposta a dois casos envolvendo casais de mulheres que tiveram filho antes de separarem. As duas mães não-biológicas tiveram o direito de visitação negado. A decisão é um grande passo para casais homossexuais e para seus filhos.
A juíza Sheila Abdus-Salaam explicou. “A definição de pai estabelecida por essa corte há 25 anos atrás… se tornou impraticável quando aplicada a crescente variedade de relações familiares”.
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