Mães separadas: uma chance para as quintas-feiras

Outro dia li que quarta-feira era o Dia Internacional da Mãe Separada. Eu ri com a piada. Afinal, reza a lenda que a quarta-feira é quando as mães ganham alforria: é dia das crianças dormirem na casa dos pais.

Naturalmente, que isso é uma generalização. Muitas famílias operam de outra maneira. Conheço amigas cujos filhos dormem cada dia na casa de um pai; outras que ficam com os filhos semana sim, semana não; outras que seguem o padrão os pais pegam nas quartas-feiras para dormir e em finais de semana alternados; e tantos outros modelos que se adequam ao bem-estar das crianças e disponibilidade dos pais (ou a falta de).

Minhas amigas riem, pois eu sigo o modelo o pai fica um dia na semana e em finais de semana alternados. Mas ao invés de seguir a tradicionalzona quarta-feira, o dia que escolhemos foi quinta-feira e eu acho realmente que a quinta funciona muito melhor pra gente e eu vou compartilhar a minha teoria.

  • Se você curte muito uma noitada, quinta-feira é um dia mais legal pra você cair na balada do que quarta-feira;
  • Se você adora um cineminha, quinta-feira é quando novos filmes estreiam;
  • Se tem um feriado prolongado e não é o seu final de semana, você se dá muito bem;
  • Na semana em que o final de semana é seu, não faz muita diferença, mas no final de semana que as crianças estão com os pais, eles ficam de quinta a domingo (ou segunda, dependendo do seu esquema);
  • Defendendo ainda a tese de que é bom você ficar 4 dias seguidos, é mais fácil quando você precisa organizar pequenas viagens, sejam elas de trabalho ou de lazer, sem que você precise bagunçar muito o esquema da sua rede de apoio;

 

 

A rotina é o mais importante

Brincadeiras a parte, o fato é que eu sou uma grande defensora de que as crianças precisam de rotina. E que, no intuito de dar segurança para nossos filhos, o desejo e a personalidade das crianças precisam vir em primeiro lugar.

Eu e o pai da Vicky nos separamos quando ela tinha 2 anos, era grudadíssima em mim e estava desmamando. Embora ele estivesse sempre presente na vida dela e ela frequentasse a casa dele semanalmente, ela demorou até começar a dormir lá. Ela simplesmente não estava preparada. E respeitamos a vontade dela e fomos aos poucos introduzindo essa nova rotina de duas casas.

Hoje, ela liga pra mim no domingo, toda animada, perguntando se pode dormir mais um dia na casa dele. Ou liga reclamando que quer ficar mais na casa dele. E a gente vai se adequando, cedendo aonde dá.

Também tem a questão de trabalho. Como ambos trabalhamos muito, nem sempre em horários regulares, avançamos final de semana adentro e eu ainda viajo muito, nós também vamos “nos rendendo”, contando um com o outro, antes de acionarmos o restante da nossa rede de apoio (avós, tia e até mesmo mães das amiguinhas mais chegadas. Importante contar com essa rede também e oferecer apoio para suas amigas que precisam de ajuda).

 

A diferentona lança campanha 🙂

Meu único problema é que como eu sou a diferentona que escolhi quinta ao invés das quartas, de vez em quando acabo sem a companhia das amigas para minhas desventuras noturnas. Mas, não estou convencida o suficiente para mudar. Na verdade, sugiro da maneira mais egoísta (haha), que todas as minhas amigas troquem seus dias e vamos ser felizes em algum show. Eu pago os drinks.

 

Para mães separadas ou em processo de:

++ LEIA TUDO O QUE JÁ ESCREVEMOS SOBRE SEPARAÇÃO ++

 

 

Imagem interna Alexandra Gorn para Unsplash

 

 

 

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