Ser mãe não é moleza, não. Criar um filho é dessas tarefas hercúleas que todo mundo finge que é tranquilo. Mas existem dias leves, divertidos e engraçados. Dias em que tudo dá certo. E dias em que tudo dá errado, mas é engraçado mesmo assim. E, achei importante pensar e listar muitas situações divertidas que eu e a Victoria vivemos nos últimos cinco anos e assim, quando a nuvem estiver negra sob a minha cabeça, eu ter a capacidade de lembrar dos dias bons e sorrir.
15 momentos em que é muito divertido ser mãe!
1
Quando ela começou a gostar de música pop e a gente avaliou música a música dos “discos” novos do One Direction e do Justin Bieber. (Gente! Ninguém mais fala disco ou CD. Fala-se o que nesses tempos de streaming?)
2
Quando ela aprendeu “como por encanto” a soletrar palavras completas em voz alta e o almoço virou um desafio para ver até aonde ela conseguia ir?
3
Quando, na piscina, ela se fez de nadadora profissional, saiu correndo, pulou na água gritando “bomba”, nadou e na metade funda da piscina cansou e começou a rir (e aí que não conseguia nadar mais) e eu precisei nadar rapidamente para salvar a “hiena exausta” e caí na gargalhada também.
4
Quando ela se fez de menina grande, me ignorou solenemente o dia todo e, na hora de deitar, se aconchegou na minha cama, tomou leite quente, pediu historinha e dormiu de conchinha dividindo travesseiro.
5
O dia em que ela queria jogar Banco Imobiliário e eu fiquei inventando regras e dando propriedades para ela sem que ela percebesse por que eu queria cochilar e o jogo estava demorando muito.
6
O dia em que eu mostrei o video de Thriller, do Michael Jackson pela primeira vez e ficamos treinando a coreografia.
7
O dia em que tivemos uma discussão existencial longuíssima sobre as mães das Princesas e por que eles nunca estão presentes. Ou por que as madrastas são sempre ruins.
8
Quando fizemos a brincadeira de sério pela primeira vez e ela não conseguia manter a cara séria nem por 3 segundos, então fizemos um concurso de gargalhadas com caretas engraçadas.
9
O dia em que jantamos a luz de velas debaixo da mesa coberta com toalhas para fazer um forte.
10
O dia em que ela pintou minhas unhas das mãos e dos pés usando 5 esmaltes um para cada unha de cada mão e fez meu cabelo usando 12 elásticos e 8 pregadores diversos.
11
Quando ela tinha uns três anos e toda vez que eu abria a porta de casa com a sala escura eu fazia risada da bruxa e ela se fazia de forte, mas estava morta de medo dando gargalhadas apavoradas.
12
O dia em que deu um troço nela e ela queria voltar pra dentro da minha barriga. Ela ficou uma hora chorando porque queria voltar a ser neném. O drama existencial foi engraçado só pra mim e só secretamente, por que jamais riria na cara dela e fiquei o tempo todo consolando e dizendo que ela, mesmo velha e casada, seria sempre meu neném. Por fim ligamos pra vovó para que ela confirmasse que a minha mãe acha até hoje que eu e meus irmãos somos nenéns.
13
O dia que ela queria aprender “a fazer” carne moída. Dei a carne para ela temperar e ela ficou morta de nojo. Aí fiquei uma hora dando gargalhada da cara dela e ela lavando a mão sem parar.
14
O dia em que eu redescobri meu amor pelos livros infantis, sobretudo quando passei a ler para ela alguns dos meus livros prediletos de infância, entre eles Sandra na Terra do Antes, que emociono só de escrever o título dele aqui.
15
Quando estamos no carro indo pra escola/escritório e passa o jogo de trivia Pensa Rápido na Rádio Mix. Eu e a Victoria ficamos adivinhando as respostas e torcendo muito para que o participante vença. (Aliás, um dos sonhos dela é participar comigo do Pensa Rápido! Hahahah)
1 Comment
Ah que lindeza! ri demais do episódio da carne, lembrei quando minha mãe foi me ensinar a limpar um frango…fiquei morrendo de nojinho…kkk