O verão começou tímido esse ano, mas daqui a pouco o calor aumenta e a gente vai lembrar com saudades desses dias mais frescos. Nessa época do ano, só muita piscina e banho de mar para refrescar e entreter os pequenos. Porém, é preciso estar atento! Os afogamentos são a segunda maior causa de morte por motivos acidentais entre crianças até 14 anos no Brasil, de acordo com os dados do Ministério da Saúde. (Confira as dicas da ONG criança segura para prevenir o afogamento.)
Hoje vamos falar sobre um assunto não tão conhecido pelos pais: o afogamento secundário. Dois casos nos Estados Unidos neste ano deixaram os pais em alerta. O primeiro resultou em morte. No segundo caso, a tragédia foi evitada porque o pai tinha lido a respeito do primeiro incidente e identificou os sintomas do filho, agindo prontamente.
O que é afogamento secundário?
O afogamento secundário é um complicação do afogamento, que foi subestimado. Ocorre quando alguém aspira água e o líquido acaba indo para o pulmão. Os pulmões ficam irritados e cheios de fluidos, que podem resultar em problemas respiratórios, danos cerebrais e até morte. O perigo maior do afogamento secundário é que a resposta não é imediata. Os sintomas geralmente aparecem de 24 a 48 horas após o incidente que resultou na ingestão de água.
Em caso do incidente acontecer na piscina, ele pode ser agravado devido aos produtos químicos presentes na água, que podem causar uma reação alérgica deixando os pulmões sensibilizados.
O afogamento secundário não é comum de ocorrer. Só 1 a 2% dos acidentes por afogamento são secundários
Sintomas do afogamento secundário
Os sintomas geralmente aparecem de 24 a 48 horas após a ingestão de água (mas podem demorar mais tempo para se manifestar). São eles:
- Tosse
- Febre
- Vômitos
- Dificuldade para respirar
- Sonolência
- Tontura
- Cansaço excessivo
- Dor no peito
Tudo isso acontecendo especialmente depois que ocorreu um acidente na água com a criança. Seja em piscina, lago, praia, acidente com água ou até depois da inspiração do próprio vômito.
O que fazer?
Se você identificar esses sintomas vá direto à emergência do hospital.
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