Obesidade Infantil – Uma luta de todos

No Brasil, 40% da população têm excesso de peso. Em média, cerca de 25% das crianças do mundo, inclusive no Brasil, estão acima do peso. Estima-se que 50% das crianças obesas aos 7 anos de idade e 80% dos adolescentes obesos serão adultos obesos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que no mundo exista cerca de 300 milhões de indivíduos com algum grau de obesidade. A prevalência de obesidade infantil vem aumentando nas últimas décadas devido ao aumento no consumo de alimentos gordurosos e ao sedentarismo.

Mas afinal, quem está realmente obeso? O que ela causa?

A obesidade é definida como o acúmulo exagerado de gordura no organismo. Pode ser endógena ou exógena, sendo a endógena muito menos comum, atinge no máximo 4% dos casos de obesidade. A obesidade endógena é causada por doenças genéticas e hormonais. Já a obesidade exógena é a forma mais comum da doença, gerada primariamente pelo desequilíbrio entre aquilo que consumimos e armazenamos e o quanto temos de gasto energético.

Considerada uma epidemia mundial, a obesidade é atualmente um dos problemas médico-sociais mais graves de saúde pública, preocupando especialistas do mundo inteiro.

Complicações relacionadas à obesidade:

  • Síndrome metabólica – acúmulo de gordura abdominal, alteração no metabolismo da glicose (possível desenvolvimento de diabetes), alteração das taxas de gordura no sangue (colesterol e triglicerídeos aumentados), aumento da pressão arterial são alguns dos principais sinais;
  • Alterações no fígado;
  • Puberdade precoce;
  • Baixa estatura;
  • Distúrbios do sono;
  • Problemas articulares (ortopédicos);
  • Distúrbios psicológicos – compulsão, depressão, baixa auto-estima.

Como prevenir?

  • Controle alimentar;
  • Controle do peso;
  • Atividade física – seja esportes ou brincadeiras ao ar livre;
  • Não ao sedentarismo.

Como tratar?

  • Acompanhamento médico e nutricional;
  • Estímulo aos bons hábitos alimentares;
  • Eliminar hábitos nada saudáveis, seja na alimentação ou do estilo de vida;
  • Atividade física diária por 30 minutos;
  • Medicamento é a última alterativa em alguns casos.

 

A luta é de todos nós, mas é função dos pais ensinarem a criança a ter hábitos alimentares saudáveis desde o início da vida.

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Crédito da imagem título: por Joe_13

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1 Comment

  1. 24 de Abril de 2013 at 14:26 — Responder

    Excelente! O difícil é, também, acabar com alguns hábitos, como molhar a chupeta no refrigerante. Desde cedo incentivando a má alimentação.

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