Videogame faz mal para o cérebro da criança? Uma opinião médica sobre o assunto.

Afinal de contas os videogames são bons ou ruins para o cérebro das crianças? Especialistas não acharam ainda uma resposta, tudo vai depender do videogame e da criança envolvidos. O que não se tem dúvida à respeito é de que jogar videogame em excesso pode prejudicar as crianças nos estudos, na socialização e na prática de esportes. Não é difícil ver crianças substituindo as brincadeiras do mundo real pelos jogos de videogame.

Junto com o crescimento do consumo desse produto, cresceu também o número de crianças obesas e com baixo rendimento escolar. Sabemos que o videogame não é o único vilão dessa história, que começa com a chegada da televisão aos lares, criando uma competição entre tela e vida real. Agora, além das TVs,  somamos toda uma gama de telinhas que mantêm as crianças fissuradas jogando, e não mais só em suas casas, mas em qualquer lugar.

Dos vários tipo de videogame existentes, os mais populares são os do tipo “ativo e com meta”, no qual o objetivo é matar-aniquilar-destruir-eliminar o inimigo de diferentes formas, e não só com armas e tendo formas humanas como jogadores. Tom e Jerry e Pica-Pau são ótimos exemplos de que a violência acontecia desde os desenhos animados da nossa infância. Nós, pais, precisamos ter muita atenção ao tipo de conteúdo disponibilizado no jogo e muitas vezes a faixa etária listada como adequada não é respeitada. Vemos crianças de 6 anos de idade jogando games de conteúdo para maiores de 14 anos.

De acordo com especialistas, o jogo não vai, sozinho, tornar o seu filho uma criança/adulto violento, mas as consequências do impacto que esse conteúdo causa podem ser bem negativas. Depressão, ansiedade, fobias são alguns sinais associados ao uso excessivo de videogame. O melhor tratamento é reduzir o tempo de jogo e também escolher adequadamente os jogos de acordo com a idade.

Quem não se lembra de crianças lá do outro lado do mundo que tiveram convulsões durante uma partida de videogame? Esse fenômeno se chama epilepsia fotosensível e foi descrita pela primeira vez em 1981.

O uso adequado de videogame pode sim trazer benefícios para:

  • Melhorar a habilidade visual
  • Coordenação motora
  • Coordenação mãos/olhos
  • Acuidade visual

Limitar o tempo de exposição a não mais que uma hora por dia é o mais importante.

 

Crédito de imagem:  JD Hancock

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3 Comentários

  1. Carla
    25 de junho de 2013 at 7:41 — Responder

    Meu filho tem traços autistas e usa os jogos como forma de comunicação. Suas habilidades com o inglês, a atenção nos detalhes e a repetição levaram esses benefícios para a sala de aula. Ele aprende mais facilmente usando o lúdico e a tecnologia como ferramenta!

  2. Flavia
    24 de Maio de 2014 at 23:36 — Responder

    MUITO BOAS ESSAS INFORMAÇOES.

  3. sandra cremonini
    6 de setembro de 2015 at 20:02 — Responder

    Meu filho tem 10 anos e estava jogando muito durante o dia. Ele começou a apresentar problema na mente eu acho que pode ser por causa de jogo. preciso de ajuda eu não sei como tratar dele. o que eu fiz foi cortar o jogo . Me ajudem!

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