Coqueluche: adultos precisam se vacinar

Quando a Camila e a Patricia tiveram seus bebês no final de 2010, os pediatras da Vicky e do Adam já haviam solicitado que toda a família se vacinasse contra coqueluche, não só os bebês. O motivo? Os maiores transmissores da doença são adultos infectados, uma vez que as doses de vacina tomadas na infância duram no máximo 10 anos. E cada vez mais pessoas são diagnosticadas com a doença. Segundo o Ministério da Saúde, o número de casos registrados em 2014 é muito superior ao que foi notificado em 2009. Saiba mais sobre a doença:

 

Coqueluche: você sabe o que é?

A coqueluche, pertussis ou tosse comprida é uma doença bacteriana altamente contagiosa que causa tosse incontrolável que dificulta a respiração. Quando uma pessoa infectada espirra ou tosse, pequenas gotículas contendo bactérias se espalham pelo ar, sendo facilmente transmitida para outra pessoa. A coqueluche se caracteriza por períodos prolongados de tosse, mas os sintomas iniciais parecem com o de um resfriado comum, onde há coriza e a tosse. Outros sintomas a serem considerados são falta de apetite, espirros, febre baixa e lacrimejamento. Essa mistura de sintomas faz com muitos diagnósticos errôneos sejam obtidos antes de haver qualquer suspeita de coqueluche. O período de incubação é normalmente entre 6 e 21 dias. Os acessos de tosse vão ficando mais seguidos e violentos e estes sintomas podem acarretar vômito ou desmaios. Como provoca falta de ar, lábios e unhas podem ficar azuis. Se não tratada, a coqueluche pode levar à morte, principalmente em crianças e idosos ou adultos com doenças crônicas.

 

A importância da vacina

De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), das doenças preveníveis por vacina, a coqueluche é a quinta maior causa de morte em crianças menores de 5 anos.

No Brasil, a vacina para coqueluche – tríplice clássica (DPT) contra difteria, coqueluche e tétano – faz parte do Calendário Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde e é oferecida pela rede pública de saúde logo nos primeiros meses de vida (2, 4 e 6 meses), com a quarta dose entre 15 e 18 meses e um reforço aos 5 anos. Normalmente, essa é a última vez que a criança é imunizada contra a doença e, ao longo dos anos, seu efeito protetor diminui, tornando jovens e adultos suscetíveis à bactéria. Por isso, segundo a Dra. Isabella Ballalai, presidente da Comissão de Revisão de Calendários e Consensos da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), é recomendado fazer um reforço da vacina a cada 10 anos para manter a proteção*.

Além disso, quando um bebê nasce é necessário que os pais, além de outros membros da família, cuidadores da criança e funcionários tomem o reforço da vacina, pois a única forma de prevenir que a coqueluche se espalhe é a vacinação. Recém-nascidos com irmãos mais velhos devem contatar o pediatra para saber quando este irmão deve ser vacinado novamente. Apesar de a vacina para adolescentes e adultos não estar disponível na rede pública, as doses de reforço podem ser aplicadas em clínicas privadas. Para saber mais, clique aqui.

* Segundo a orientação da Sociedade Brasileira de Imunizações

 

Confira aqui o infográfico da coqueluche no Brasil.

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