Quando chegamos em casa com um bebê recém-nascido, invariavelmente, começamos a achar nossa casa muito mais barulhenta do que antes. Qualquer barulhinho passa a incomodar muito e achamos que tudo será capaz de acordar o pequeno. O primeiro impulso é fechar as janelas, pedir para todos falarem mais baixo e jogar o liquidificador no lixo. Mas logo a gente percebe que não podemos controlar o volume do mundo e que a criança vai ter que se adaptar à realidade em que ela vive. E é até melhor que durante o dia seja mesmo um pouco mais barulhento mesmo e que a claridade invada a casa, para que o bebê aprenda a diferenciar o dia da noite.
Claro que estamos falando de pequenos barulhos cotidianos normais, se os seus vizinhos escutam música muito alta ou fazem festas que varam madrugada adentro, por exemplo, a coisa muda de figura. Consulte a Lei do Silêncio do seu município, a convenção e o regulamento do condomínio onde você mora para conhecer os seus direitos e saber como proceder.
Se durante os primeiros meses a preocupação do barulho dos vizinhos é maior, depois, à medida que a criança cresce, é você quem começa a se preocupar se está ou não incomodando os vizinhos. Depois que aprendem a andar, as crianças não param, e quem mora embaixo vai começar a ouvir aqueles passinhos correndo de lá pra cá o dia inteiro, além de barulhos de brinquedos etc.
O ideal é levar as crianças pequenas diariamente para o play, parques e pracinhas para gastarem sua energia. Tapetes e pisos acolchoados para quartos de crianças são algumas soluções para diminuir os ruídos no chão e incomodar menos os vizinhos de baixo.
*Crédito da imagem: Maarten1979

1 Comment
Palavra de vizinha: o casal que mora no apê exatamente acima do meu ganhou um bebê que, a julgar pelo chorinho, não tem mais de três meses. Ele chora religiosamente no mesmo horário todos os dias – e madrugadas. Perguntem se eu acordo: sim, sempre. Se me incomodo? De forma alguma! Eu não tenho filhos, mas acho a coisa mas natural do mundo um bebê chorar. Ontem mesmo, ele chorou sem parar o dia todo, um choro diferente daquele da 1h – devia estar com cólicas. Pensei até em oferecer ajuda para a mãe e quase bati na porta dela com almoço quente, rs!
Lógico que futebol às 23h não dá pra tolerar, mas choros, passinhos, brinquedos caindo no chão… gente, é vida!!!
RELAXEM! O mundo ainda tem amor, compaixão e tolerância!