Enfermeiras americanas lutam pela humanização da cesariana

Três enfermeiras americanas querem mudar a maneira como são conduzidas as cesarianas nos Estados Unidos. A solução que elas encontraram para isso é bem simples, mas os motivos são os mais nobres possíveis. Elas querem que o contato entre a mãe e o recém-nascido ocorra o mais rapidamente possível. Proporcionando a mesma experiência pele a pele que das mães que têm seus filhos via parto natural vaginal.

Para tanto, Kim Jarrelle, Debbie Burbic e Jessamine Niccoli criaram uma cortina cirúrgica que possui uma abertura para que na hora que o bebê nasça ele passe imediatamente para o colo da mãe. Uma das maiores preocupações é manter o ambiente cirúrgico estéril, e a cortina assegura que isso aconteça

Pesquisas científicas comprovam que o contato da pele da mãe com o do bebê libera ocitocina, que ajuda a estancar o sangramento no pós-parto, diminui a ansiedade e o estresse, e intensifica o vínculo mãe e filho. O contato também faz que o aleitamento ocorra mais cedo e dure mais tempo. Além de ter impactos positivos no desenvolvimento e sociabilidade da criança.

O vídeo abaixo está em inglês, mas é possível entender o funcionamento da cortina e a satisfação da mãe ao ver o filho. Ela já tinha tido outro filho anteriormente via cesariana, e só pode pegá-lo no colo no quarto.