<3

Nas semanas que antecederam o Dia das Mães nós ficamos refletindo bastante sobre o dia que viramos mãe, conversando e trocando ideias. E o que a gente quer é contagiar vocês. No dia a dia corrido, quando a gente mal tem tempo de fazer a lista do supermercado, quiçá relembrar do nosso passado, pare cinco minutinhos e pense sobre o dia em que seu filho nasceu. Manda pra gente, escreve aqui nos comentários, publica no seu mural, no twitter, onde você quiser. Pode ser o que vier na cabeça: o dia tava lindo, chuvoso, marido saiu e passou o dia fora e te encontrou parindo, você meditou e sabia que aquele era o dia. Todo mundo tem uma história legal pra contar, mesmo que tudo tenha saído conforme planejado e a experiência tenha sido sem sobressaltos. No mínimo você vai encher seu coração de felicidade. No máximo, essa reflexão te anima a ter mais um.

Feliz Dia das Mães!

 

O dia em que a Camila virou mãe

A 40ª semana chegou e com ela o dia 20 de agosto de 2010. O dia estava lindo e ensolarado. Acordei, fiz as unhas, escova no cabelo, esfoliante, hidratante e maquiagem. Minha mãe estava comigo e  a casa estava organizada pra receber a princesa. E eu ainda fui dirigindo para o hospital, porque vovó estava nervosa e papai não dirige. Quando chegamos o clima era de euforia, carinho e amor. E sono. Aproveitei pra tirar minha soneca e dormi profundamente até as visitas começarem a chegar. A casa estava cheia, a família compareceu em peso. Eu estava estranhamente calma. Tão calma que o anestesista brincava comigo, perguntando quando eu iria dar um ataque de prima donna. No centro cirúrgico tava todo mundo emocionado e contente. Eu estava feliz e ansiosa praquilo acabar logo. E no momento em que aquele pacotinho sujinho chegou no meu peito, às 21:34 e pesando 3.800kg, uma sensação de alívio: ela agora era minha.

 

O dia em que a Mariana virou mãe

Virei mãe em um dia de muito calor em fevereiro, que terminou com uma tempestade de fim de tarde daquelas que só quem mora no Rio de Janeiro sabe como é. A cidade alagou e parou. Os médicos, com muito custo, conseguiram chegar à maternidade, completamente ensopados. Todo mundo nervoso e eu calma como só o barulho da chuva é capaz de me deixar. Meu filho chegou no meio da noite, entre raios e trovões, um tourinho de mais de 4kg, que até hoje não tem medo de escuro e senta comigo perto da janela pra ver a chuva cair.

 

O dia em que a Patricia virou mãe

Meu filho nasceu dia 05/11/2010, duas semanas antes da data prevista. Era sexta-feira e fui, com o marido a tiracolo, para mais uma consulta de rotina. Parto normal estava fora da jogada, meu filho continuava sentado desde os seis meses. A gente queria esperar ele querer nascer, mas não podia deixar de dar atenção ao aumento da minha pressão que, sempre tão certinha, começou a dar defeito. Além disso, o marido precisava organizar tudo, obra em casa, trabalho e a chegada dos meus sogros! Faz uma conta aqui, olha uma data na agenda e finalmente o meu obstetra falou que não poderia marcar nada sem me examinar primeiro. Resultado? Saímos dali em estado de choque e ansiedade. Era o dia! Fui para casa com instruções claras de tomar um banho e relaxar (oi?) para aparecer na maternidade três horas depois. Três horas interinas depois!!! O telefone celular não funcionou desde a saída do consultório até umas quatro quadras adiante. Ligar para a família, ou para a pessoa que faria as lembrancinhas e pra pessoa que faria o quadro para os convidados deixarem recados? Como fazer para correr com os planos? Mas, no fundo, nada disso importou. Adam nasceu no meio da noite, de bumbum para lua, mas acho que quem tirou a sorte grande fui eu.

 

 

 

 

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14 Comentários

  1. Maiá Menezes
    10 de Maio de 2013 at 14:47 — Responder

    Havia muito hormônio circulando por esse corpo, que foi preparado para receber duas vidas ao mesmo tempo. Uma alegria que vinha na pele. Três dias antes do dia que mudou tudo, uma água doce escorreu no colchão. E eu, sem mala pronta, sem berço montado, dois meses antes do previsto, levada por um marido de olhos esbugalhados,corri rumo aquela que seria minha segunda casa por um mês. Três dias de corticóide, com uma médica examinando profudamente, por assim dizer, meu estado de grávida. Na madrugada do dia que revolucionou minha história, duas horas antes do previsto, o trabalho de parto me pegou de surpresa. Dor, cólica, medo, vômito. E elas. Miúdas, ainda carecendo de um útero que eu não tinha mais condições de ceder. Foi na UTI que completaram seu ciclo de crescimento. E foi 33 dias depois que as duas encheram de tudo a casa que carecia delas desde sempre.

    • Patricia
      10 de Maio de 2013 at 14:51 — Responder

      Maiá,

      lágrimas de felicidade e muita emoção aqui. Obrigada por compartilhar conosco.
      Feliz Dia das Mães <3

  2. Claudia Costa Zaluski
    10 de Maio de 2013 at 16:17 — Responder

    Havia muita expectativa quando seria o grande dia da chegada do Fernando, pois tinha feito a opção do parto normal e de acordo com a médica faltava pelo menos uns dez dias para o parto. Eu como toda mulher superticiosa, acreditando na força lua cheia, estava apostando na virada e que chegaria no final de setembro. E assim foi! Domingo dia 30 de setembro ainda de madrugada comecei a sentir que algo diferente estava por vir… entrei em contato com a medica pela manhã, fui para o hospital, mas ainda não era o momento. Voltei para casa, mas antes passei no Jardim Botânico tomei um belissimo café da manha. Ao entardecer as dores aumentaram e naquele momento percebi que havia chegado a hora. Novamente fui para o hospital com marido e amigos e após um bate papo com o anestesista super sincero, este me disse em bom tom que o parto normal só perdia para o infarto fulminante – que a pessoa morre. Bem, em menos de duas horas – as 23:20 – o Fernandinho veio ao mundo e a felicidade tomou conta da minha vida para sempre!

  3. Flavia
    10 de Maio de 2013 at 17:06 — Responder

    Foi em um dia ensolarado e tranquilo, não senti dores nem sintomas para parto normal então marcamos a cesárea, estava ansiosa para ver o rostinho do meu bebê… e não resisti, lágrimas caíram ao vê-lo sair de mim cabeludinho e olhos abertos olhando pra mim…… me emociono ao relembrar… lembranças maravilhosas que levamos em nossos corações pra sempre!!

    • Patricia
      10 de Maio de 2013 at 19:26 — Responder

      Oi Flavia,

      Sentimento igual não existe. Olhos abertos para o amor de mãe que ele ganhou. Feliz dia das mães!

  4. Maria
    10 de Maio de 2013 at 17:35 — Responder

    Tinha acabado de completar 39 semanas. Comecei a sentir as cólicas durante a madrugada, de forma bem leve. Primeira filha, não tinha idéia do que fosse uma contração. As 7h da manhã ligo para a minha mãe que me manda ligar correndo para o médico. Chegando na casa de saúde o obstetra me examina. Escuta o coração, tumtutum…e de repente um silencio…ai…não entendo muito disso não, mas meu coração de mãe pressentiu algo estranho ali. Então o médico disse que eu estava bem no inicio do trabalho de parto mas que iria me internar pois minha pequena estava com uma compressão de cordão e precisariamos monitorar. Felicidade, medo, ansiedade, uma chuva de sentimentos, não sei bem explicar…e lá fomos nós para a sala de pré-parto, acreditando eu que faria uma cesárea (apesar de toda a minha vontade por um parto normal, não queria que a minha filha sofresse). E o batimento sendo monitorado, tumtumtum, e quando a contração aumentava o batimento diminuia. Tensão mas ao mesmo tempo muita confiança de que tudo ia dar certo (graças ao meu obstetra e o seu time maravilhoso). E enfim, quando a bolsa estoura, os batimentos voltam ao normal. Ufa, o cordão se soltou, minha pequena está aliviada e nós também. Então, parto normal lá vamos nós. Não podia ter sido mais tranquilo. E as 17:10, quando a vi, foi uma emoção indescritivel. Amor que começou ali e só faz aumentar. Em um domingo ensolarado, chegou minha lindinha.

  5. Eliane Brollo
    10 de Maio de 2013 at 17:39 — Responder

    Eu fui a uma consulta na sexta-feira, véspera do Carnaval e a médica me deu a notícia, vai ser amanhã! Eu fiquei gelada acreditem, eu achava que já estava preparada mas meu estômago apertou..
    As cinco da manhã do sábado de Carnaval dei entrada na no hospital e as 8:30 H da manhã Manu já estava comigo sem percalços. Eu fui uma grávida feliz e tranquila e achava que tudo aquilo que vinha vivendo durante a gestação já havia me transformado em mãe mas foi maravilhosa a sensação quando ouvi o chorinho dela, ali e somente ali naquele momento eu tive certeza que minha vida havia mudado radicalmente porque a partir dali não havia nada nem ninguém que significasse mais pra mim ou por quem eu estivesse mais disposta a fazer qualquer coisa. Minha filha já tem um ano e dois meses e eu ainda choro, um choro de amor se ficar olhando pra ela muito tempo!!Amo demais ser mãe da Manu! Feliz dia das mãe pra todas!

  6. Michele
    10 de Maio de 2013 at 18:04 — Responder

    Bem, já estava de 41 semanas e meia e meu rapazinho nada de dar sinal… Fui no dia 06/11/2012 para uma consulta de rotina. Fui tranquila, de tênis, esperando voltar pra casa pois não sentia nada. Passando na consulta a médica me pergunta: Você está com a pressão alta, quer induzir o parto???
    Senti um frio na barriga, uma ansiedade… Mas é claro, estava louca de vontade de ver a carinha do meu bebê. Fui para o quarto e induziram meu parto com comprimidos. Fui internada no dia 06/11 as 6hrs. As 5 e 52 da manhã dei a luz, de parto normal ao meu príncipe, Bernardo Lucca, com 3,390kg e 50cm. Ali minha vida mudou para sempre e o meu coração começou a bater fora do meu corpo!!!

  7. Camila
    10 de Maio de 2013 at 18:24 — Responder

    Cacau que lindeza. Maiá quanto sentimento. Fico emocionada em ler os relatos das amigas. Beijocas pras duas e um belo final de semana de Dia das Mães.

  8. 10 de Maio de 2013 at 22:24 — Responder

    Dia desses meu marido fez a melhor definição da minha maternidade: “Fabi é mãe no gerúndio” e é exatamente isso que me faz ser mais mãe todos os dias. É claro que o bater do coração é inesquecível (e forte, né?), é claro que o nascimento é de inflar a alma. Mas é um aprendizado no “ing” mesmo, né? Bjs.

  9. Germana
    10 de Maio de 2013 at 23:24 — Responder

    Acho quase impossível lembrar de alguma coisa da era Pré-Roberto e Miguel. Mas esse post me fez lembrar que eu fui uma não-mãe até os 38…
    Tentando resgatar as memórias dessa outra Germana, sem filhos, o que surge aos pedacinhos é mais ou menos assim. Éramos um casal há 15 anos juntos. Nos conhecemos com 20 e pouco, namoramos, casamos. Doze anos depois, enfim, o primeiro filho. Houve muito desejo, empenho, muito querer. Tiramos a questão das mãos dos médicos e trouxemos para a nossa. Estava decidido que seríamos pais por adoção – faltava apenas mergulhar nesse mundo e começar uma travessia.
    Tivemos medo de que não desse certo, nos perguntamos se teriamos mesmo pulso e perfil para lidar com uma adoção – somos os primeiros a adotar em ambos os lados da família. Liguei para uma amiga, que tem uma filha adotada. Nessa época, ela era apenas uma conhecioda, hoje somos irmãs. Ela me indicou para conversar com outra amiga, mediadora do Café com Adoção – hoje minha guru. E assim fomos mordidos por essa vontade. Iamos às reuniões de Habilitação com a mesma alegria e ansidadade de quem vai ver sua ultrasonografia pela primeira vez. Fomos espantando nossos medos e fantasmas e ficando cada vez mais fortes. Até que um dia, que maravilha, ele nosso primôgenito, o Roberto, estava ali prontinho para ser amado e protegido. E para mudar as nossas vidas para sempre. A mesma emoção, com os mesmos toques de suspense (o telefone toca e a gente sente na mesma hora que a bolsa estourou!), sentimos 3 anos depois quando ganhamos nosso caçula Miguel.
    Hoje, olhando para trás, acho que foi tudo muito fácil, muito simples. A maternidade é sim possível. Basta querer.

  10. Patrícia Valverde
    11 de Maio de 2013 at 8:50 — Responder

    Nossa, gente! Que emoção! Pra mim, que estou com 25 semanas, ainda falta um pouco. Mas me emocionei demais com todos os testemunhos aqui. <3 Feliz Dia das Mães!

    • Camila
      11 de Maio de 2013 at 12:22 — Responder

      Paty, ano que vem eh voce, aqui contando a sua historia. Mas amanha voce ja comemora bastante ta bom? Beijao!

  11. Katia
    11 de Maio de 2013 at 14:17 — Responder

    No final da gravidez tive diabetes gestacional e, por isso, dois ultrassons semanais, além do acompanhamento de outro médico especializado. Então todas as segundas e sextas eu estava lá, torcendo para ser a hora. E todas as segundas e sextas, a Dra. Silverman entrava sorridente na sala e dizia que estava tudo bem e “para que tanta pressa?” E eu ia para casa sem uma resposta sobre a data. Estávamos esperando a hora para resolver se o parto seria normal ou não. Até uma sexta-feira, a 39 semanas, quando ela disse que o líquido amniótico estava um pouco baixo e que poderiamos esperar mais – mas com ultrassons mais frequentes – ou induzir já no dia seguinte. “Se você for ao hospital hoje, amanhã às 5am começamos com a indução e…” E eu achando que ela dizia “hoje” hipotetticamente. Até que ela terminou as instruções e eu perguntei “Quando você diz hoje, é hoje mesmo? dia 23 de março?” Ela achou que eu estava brincando e deu risada, então eu entendi e naquele momento perdi toda a pressa. Fui para casa, banho, escova no cabelo, coisas na mala e partimos para o hospital. Chegando lá, o quarto não estava pronto, então saímos para jantar e voltamos. No dia seguinte, acordei já com o medicamento para a indução, que não progrediu, então decidimos fazer a cesárea. Kate nasceu às 3:08 da tarde e as primeiras palavras dos médicos não foram “parabéns”, mas “Nossa, quando cabelo!” E quando peguei no colo aquele pacote quentinho, cheio de vida (e de cabelo!), minha vida mudou para sempre.

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