Sempre recebemos dicas de livros maravilhosos para bebês, crianças e ainda uma seleção especial de temas ligados à maternidade. Mas com o espaço limitado pra dar voz a tanta coisa bacana que a gente vê por aí, optamos por fazer um post mensal, com uma estante de tudo o que conhecemos recentemente. Nosso objetivo é trazer o que existe de mais fresquinho no catálogo das editoras e aquilo que combina com o que a gente acredita: literatura de qualidade, informativa, bonita, criativa e esmerada.
Para ler em novembro é um apanhado de livros legais que serão lançados durante a Primavera dos Livros ou que fazem parte da programação oficial da feira. Saiba mais sobre a programação e o mapa dos estandes aqui.
Tamanho G | Cris Amorim | Editora Garamond | Estandes 10 e 11
Giselle é uma garota simpática – e, como vemos, muito bem humorada– que enfrenta dificuldades por causa do seu peso. Na verdade, por causa das perseguições de uma turminha que se sente no direito de espezinhar quem é diferente deles – só pelo fato de ser diferente. O nome disso é bullying, um problema muito mais frequente do que se imagina. Neste livro acompanhamos as aventuras de Giselle entre os sabores e dissabores do seu dia a dia – e vemos como ela, com a ajuda dos amigos, dá a volta por cima.
O gato xadrez | Isa Mara Lando | Brinque Book | Estande 95
O simpático gato xadrez passa por várias transformações até encontrar o seu verdadeiro estilo! Como uma grande brincadeira, o gato xadrez fica listrado, quadriculado, colorido, todo enfeitado, mostrando como é gostoso se descobrir e achar seu próprio estilo. Texto em caixa alta e versos rimados.
Bichos da terra, da água e do ar | Cristina Bend | Oficina Raquel | Estande 67
Existem muitos bichos no mundo, de A a Z. Cristina escreveu e Camila desenhou 26 deles, muitos que andam por chão, mar e vento, outros pela imaginação. Todos esses Bichos da terra da água e do ar são seres em estado de encantamento e festa, aprendizagem do poético e vida colorida, natureza de brincar e aprender.
Quinquim e o dragão | Pedro, João e Felipe Mattos Senna e Silva | Outras Letras | Estande 45
Durante anos, todas as noites, Renata e seus três filhos (entre 6 e 11 anos) se reuniam para ler ou inventar histórias. O resultado dessas noites divertidas foi um livro escrito a oito mãos que conta a história de Quinquim, um menino viking, que vive com seus pais, irmã e avô, um grande marinheiro viking. Um dia, ele encontra um bebê dragão que vira seu melhor amigo. Mas o resto da aldeia não sabe que dragões podem ser amigos, e Quinquim faz de tudo para manter seu segredo e seu amigo bem seguros.
Quem é que te ajuda? | Maria Silvia Camargo | Memória Visual | Estande 84
Essa é uma pergunta que mulheres multifunções – profissional, mãe, companheira, dona de casa, amiga, etc. – estão acostumadas a ter que responder. E, infelizmente, nem sempre a resposta vem com um sorriso nos lábios e o coração em paz por ter em casa uma verdadeira encantadora de crianças. Mas elas existem. Há muitas gerações entram nas vidas de inúmeras famílias para encantar crianças e adultos! Quem é que te ajuda? conta com doces rimas a história de três encantadoras de crianças: Bá, Cida e Catarina. E, claro, dos pequenos encantados: Juliana, Flor e Pablo. A obra, a exemplo destas mulheres especiais que dissolvem problemas só no jeito de falar, também cumpre a rara missão de envolver crianças e adultos com sua leitura.
A mãe e o tempo: ensaio da maternidade transitória | Carolina Pombo | Memória Visual | Estande 84
Carolina se define como uma feminista brasileira na Europa e define sua obra como um manifesto pessoal e um exercício intelectual sobre a Mãe e a maternidade real. Para gerar o livro, ela mergulhou em pesquisas e na sua experiência como mãe. De acordo com a autora, a maternidade é um rótulo ambíguo. De um lado, estão os paradigmas da figura da mãe construídos pela sociedade ao longo do tempo. Do outro, a maternidade como pedra no sapato de quem decide ser mãe, de quem produz políticas públicas para as mulheres e de quem milita no Feminismo. Segundo Carolina, o objetivo de sua pesquisa e ativismo é contribuir para que outras mães encontrem seu caminho além das paredes de um consultório e de um olhar psicanalítico. “Precisamos ouvir umas às outras. Nossas realidades como mães são diversas e nossas vozes são diferentes, mas podemos criar empatia, laços de solidariedade”, conclui ela. Porque, como diz Carolina, a maternidade é transitória.
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