A notícia boa é que muitos livros específicos para pais e mães foram lançados nos últimos meses. A notícia ainda melhor é que você vai ter que comprar todos eles. E aqui a gente fez uma seleção de tudo o que a gente gostou e recomenda a leitura.
Quinhentos gramas de vida: a luta dos bebês prematuros pela sobrevivência, de Thais Lazzeri.
Os bebês cujas histórias estão neste livro nasceram no limite da vida, com cerca de quinhentos gramas e pouco mais de vinte semanas de gestação, quando o normal seria quarenta semanas. Os prematuros extremos têm contra eles as piores estatísticas – chances de desenvolver problemas respiratórios, digestivos, neurológicos, entre muitos outros – isso quando conseguem sobreviver dentro da incubadora. Para eles, a vida é mais frágil do que qualquer um pode imaginar. Do lado de fora da incubadora, os pais dessas crianças lutam contra o que está escrito nos livros de medicina. Eles enxergam esperança nos olhos dos filhos. Conseguem ver beleza dentro da pequena caixa de vidro onde seus recém-nascidos estão, cheios de fios e aparelhos. Aprendem a ser felizes ao lado de alguém que não podem tocar. E nos ensinam que acreditar na vida, mesmo quando ela parece quase impossível, é a maior prova de amor que pode existir.
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O direito à verdade: cartas para uma criança, de Leonardo Posternak
O livro O direito à verdade: cartas para uma criança – Prêmio Jabuti 2003 na categoria Educação e Psicologia – permanece atual e extremamente relevante. Um dos motivos para a contemporaneidade da obra reside no fato de o autor, Leonardo Posternak, vivenciar o tema com a intensidade singular de pediatra, pai e avô. Na prática, um profundo, dedicado e entusiasmado conhecedor do universo que permeia as relações familiares. Pela pertinência da obra, a Primavera Editorial apresenta uma reedição especial, com novo projeto gráfico e texto revisado. Como o próprio título indica, a obra tem como base 10 cartas endereçadas às crianças. No entanto, trata-se de um livro para toda a família – especialmente para os pais ou para os que cuidam de crianças. Certamente, as reflexões apresentadas pelo pediatra e psicanalista Leonardo Posternak serão úteis para lidar com as diversas situações que o educar suscita. Como e quando contar a um filho que ele é adotado? Devemos contar às crianças que quando alguém morre, essa pessoa nunca mais voltará? Como faço meu filho se alimentar da maneira correta? Estamos nos separando, como contar isso aos nossos filhos? – questões fundamentais na estruturação familiar – abordadas pelo autor.
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Educar sem violência: criando filhos sem palmadas, de Ligia Moreiras Sena e Andréia C. K. Mortensen
Palmadas educam? Como disciplinar as crianças com amor e respeito, excluindo qualquer possibilidade de violência? Como mudar o estilo de cuidado parental e criar um ambiente amoroso? O que é ensinado às crianças quando se usa a violência contra elas? O que mostram as pesquisas dos últimos anos sobre as consequências da violência praticada por pais e cuidadores? De onde vem a agressividade parental? Por que as ‘birras’ acontecem? Como corrigir os filhos adequadamente? Que tipo de vínculo você pretende criar com eles? Alguns adultos dizem ‘eu apanhei e sobrevivi’. Mas sobreviver é o bastante? Quebrar o ciclo da violência é possível? Esse livro responde a todas essas perguntas, feitas diariamente por milhares de famílias, em linguagem acessível, prática e objetiva, com depoimentos reais de mães. As causas e as consequências da violência parental contra a criança são discutidas pelas autoras com amor, afeto e ciência.
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Socorro meu filho come mal, de Gabriela Kapim e Ana Abreu
Inspirado na série homônima do canal GNT, o livro é um guia prático para a alimentação infantil de forma saudável e até mesmo divertida. As autoras, Gabriela Kapim e Ana Abreu, recebem uma série de pedidos de ajuda de pais desesperados com a alimentação de seus filhos no reality show, e a partir daí, traçam um plano de ação para tentar reverter a situação. Com histórias, receitas e atividades simples, nutritivas e divertidas, elas revelam que não existem segredos para fazer as crianças se alimentarem de forma saudável e sem traumas. Na verdade, tudo depende de uma dose extra de dedicação e uma pitada de orientação. Seu filho come mal? Não há nenhuma dificuldade alimentar que não possa ser resolvida com uma xícara de paciência, uma pitada de carinho, um punhado de dedicação e uma boa dose de orientação nutricional.
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