Crianças estressadas, o que fazer?
Quando a criança está estressada o seu primeiro impulso é tentar aliviar o seu desconforto. Eles não fazem como os adultos que sentam e pensam racionalmente qual a melhor maneira de lidar com o problema. Dependendo da idade e do temperamento, as crianças lidam com o estresse de várias formas diferentes. E os sinais de que isso está acontecendo também podem variar.
Sinais de estresse infantil
- diminuição do rendimento escolar;
- distúrbios de sono e pesadelos constantes;
- raiva e agressividade;
- comportam-se de forma imatura: choro fácil, voltam a chupar o dedo ou a fazer xixi na cama;
- ansiedade e irritabilidade aparentes;
- mau-humor;
- tendem a se isolar;
- mudam hábitos alimentares;
- sintomas físicos como dores de cabeça e de barriga mais frequentes.
Os adultos veem essas alterações como birra ou manha e acabam subestimando o grau de estresse que a criança possa estar sofrendo.
O que fazer?
As estratégias abaixo não devem ser impostas e sim incluídas de acordo com a necessidade de cada criança. Tenha em mente que mesmo os casais mais estáveis e pacientes podem não saber como lidar e não há nada errado com isso. Mudanças na rotina, a chegada de um irmão e até mesmo o comportamento dos pais pode desencadear o estresse nos pequenos. Busque ajuda se sentir que o seu filho precisa de mais ajuda do que você se sente capaz de dar.
1) Você é o melhor modelo de como a criança deverá aprender a lidar com a vida e ela irá aprender (absorver) muito com o seu comportamento.
2) Defina o problema, a causa e com ele poderá ser resolvido. Grandes problemas exigem pequenos gestos.
3) Evite que seu filho participe de situações que possam aumentar ou desencadear o estresse.
4) Promova atividades relaxantes e divertidas.
5) Para situações mais extremas, yoga, exercícios de respiração e meditação (sim os pequenos podem e devem) podem ajudar a controlar o estresse.
6) Tente oferecer mais alimentos fresco e menos industrializados. Um corpo saudável é um dos melhores remédios.
7) Volte a rotina do sono. Veja se o seu filho está dormindo a quantidade de horas que precisa para descansar. Crie um ambiente calmo e esteja a seu lado caso os distúrbios de sono sejam persistentes.
8) Se um dos problemas é a carga de atividades diárias, diminua. Seu filho não vai deixar de ser um ‘ótimo violinista ou jogador de futebol porque deixou de praticar essas atividades por um período.
9) Estimule o seu filho a dizer/demostrar como se sente liberando as emoções presas e que devem estar causando tanta angústia.
10) Aprenda a reconhecer os sinais e busque ajuda especializada sempre que necessário.
Sempre que seu filho se sentir incomodado com algo, o primeiro passo é reforçar que você estará lá para confortá-lo e ajudá-lo. Escute, abrace e ofereça a “certeza” de que tudo vai melhorar.
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