NY (no frio) com uma menina de dois anos: manual de uso

Acho que uma das maiores expectativas era o avião. Mas as crianças nos surpreendem sempre e ela se saiu infinitamente melhor do que eu pensava, melhor até do que eu que fico zero confortável em avião. O vôo foi da American de 22:40. Saiu atrasado, claro, e os percalços da ida ficaram apenas por conta desse aeroporto do Rio caótico. Levei a mamadeira dela para dar na hora de sempre antes de embarcar e pedi pra esquentar em um dos restaurantes do segundo andar. Deu super certo, mas tinha uma sujeira no bico da porcaria da mamadeira e ela vomitou. Foi meio caos, confesso, mas foi o único perrengue da viagem. Fora isso, deu tudo certíssimo! Apesar de ela ter dormido a viagem toda, não recomendo a ninguém ir sozinho com a criança. Tive que ir porque, com o atraso de um dia, não conseguimos mais assentos juntos na área especial (ah sim, pagar 30 dólares pelo assento especial faz diferença). Ela tinha o assento dela, mas dormiu com a cabeça no meu colo e, pra não acordá-la, passei sozinha praticamente 9h sem me mexer. Resultado: uma dor no cóccix absurda. A volta, juntos, foi muito mais confortável! Também apagou o vôo inteirinho! Sucesso do vôo: mamadeira antes de embarcar, chupeta o tempo todo, mamadeira no meio da viagem antes que acorde, uma terceira quando acorda e muito entretenimento pras esperas: adesivos, biscoitos, brinquedos prediletos, Ipad, DVD portátil, paninho de dormir preferido e mantinha (que serve também pro carrinho no caso de frio depois). Outra dica pro avião: levei as coisas que íamos usar durante o vôo todas na minha bolsa normal (aquela que sempre deixamos no nosso pé): mamadeira, leite (levei aquele potinho com 3 medidas e usei as 3), 4 fraldas, lencinho umedecido, antitérmico e uma muda de roupa. O resto na bolsa de mão que vai em cima no bagageiro (mais 3 mudas de roupa, casaco pra chegada, mais fraldas, remédio pra ouvido, mais leite, biscoito, um pote de comida salgadas e uma doce, etc). Com isso você não precisa ficar levantando pra pegar bolsa sempre que precisar e evita acordar a criança.

Chegamos bem cedo e marcamos uma serviço de carro pra nos pegar. O mesmo que usamos sempre. Isso ajuda bastante porque a pessoa ajuda a levar as malas, tem cadeirinha pra criança no carro (caso esteja cansada da viagem e queria dormir um pouco) e é mais confortável pra quem está exausto do vôo (meu caso). Quanto ao hotel, escolhemos o Park Central que tem um quarto grande, com duas camas de casal e ainda a possibilidade de um berço. O berço não estava disponível mas foi até melhor. Colocamos o colchão de uma das camas no chão e ela dormiu como um anjo todos os dias numa cama gigante sem perigo de cair. Queríamos um hotel perto do Central Park, de Upper West Side (bairro que concentrar uma enorme quantidade de atividades pra criança) e do Whole Foods pra facilitar dar comidas que não fossem de restaurante todo dia, comprar snacks pra comer no quarto de noite e ainda ter os parques pertinho. Funcionou! Abastecemos o quarto com iogurtes que vêm em sachês , sucos, biscoitos e foi suficiente pra ela não passar fome e não comer só porcaria. A comida não foi o ponto alto da viagem. Ela não comeu bem como come aqui mas abstraímos. Levei potes Nestlé, coisa que ela nunca tinha comido na vida. Destestou mas era o que tinha e acabou comendo nas horas em que estaria almoçando e jantando aqui: 11:30 e 18h. Fora esses horários, se esbaldou na pipoca, batata frita, biscoito e sucos. Sobreviveu.

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