Um casal se encontra no meio da multidão. Os dois começam a namorar e um dia decidem viver junto para todo o sempre. Desse amor chegam os filhos e com eles a responsabilidade de gerenciar novas vidas – mais importantes que as suas próprias. Mães e pais, então, os dois passam a viver a luta diária de decidir por seus filhos. Escolhemos o nome, o pediatra, se vai ter babá ou creche, qual a escola… Escolhemos o que comem e o que fazem e em qual hora. Enquanto mães e pais estão de acordo, a paz reina. O problema é quando cada um tem um olhar sobre o que seria melhor para os pequenos. Geralmente somos nós, as mães, quem fazemos o caldo entornar, sendo assim esse texto é para você.
Não se engane achando que as maiores divergências são as mais nocivas. São as pequenas discordâncias do dia-a-dia que vai minando a energia e o front de guerra se constrói. Com base na minha própria experiência, listei as ações que considero necessárias para ter paz na sua casa.
- Somos mães e achamos que isso nos dá o direito de achar que os filhos são mais nossos do que dos pais. ERRADO! Esse tipo de pensamento é uma armadilha que criamos para nós mesmas. Nos sentimos mais responsáveis a educação do filho (e mais importantes), e achamos que nossa decisão vale mais. Desarme-se.
- Não ache que seu jeito de fazer as coisas é o único jeito. Já escrevi em um outro texto sobre o quanto aprendi e simplifiquei minha vida, deixando meu marido fazer as coisas do jeito dele.
- Faça seu marido/companheiro participar e conhecer a rotina dos filhos, só assim ele conseguirá ver a situação de um lugar igual ao seu e diante da cena, ter maior clareza para opinar.
- Lembre que vocês tem o mesmo interesse e que aquela história de um não desautorizar o outro na frente dos filhos, é uma grande verdade. A união faz a força.
- Nunca discutam na frente dos pequenos. Eles aprendem rápido e vão tentar manipular vocês.
- Seja clara. Se você não quer que seu filho coma chocolate durante a semana, peça a colaboração do marido – ele não vai adivinhar, então é melhor comunicar. O diálogo funciona quando ambos se sentem valorizados.
- Não faça o jogo do empurra. Combinem previamente como agir nas situações mais corriqueiras. Se a mãe não deixa, o pai também não deve deixar e vice-versa.
- Nunca tome nenhuma atitude mais enérgica depois de um dia daqueles. De cabeça quente é raro sair algo que preste.
- Não existe um culpado quando algo dá errado, ambos os pais são responsáveis – tá lá na ficha: nome da criança, responsáveis. Procurem juntos a solução.
- Sejam cúmplices na felicidade da família. Conversem sobre todo e qualquer assunto, busquem entender o ponto de vista um do outro. Acredite, você pode vir a se surpreender.
De verdade, não existe uma receita de bolo, pois cada casa é uma vida que possui suas engrenagens e seus métodos. O que funciona para mim, pode não funcionar para você e se eu tivesse que deixar apenas uma dica, seria a de evitar conflitos e buscar ser feliz.
Se você quiser compartilhar conosco as suas maneiras e métodos para a educação do filho sem acionar a terceira guerra mundial em casa, ficaremos felizes de ler o seu depoimento.
2 Comentários
Estou com um dilema meu esposo quer ir embora p uma cidade do interior e nós temos uma criança especial. La não tem hospital so um posto e se o problema q ela estiver sentindo e grave e preciso q a ambulância venha. Ela nn está pensando como eu. O q eu faço.
Oi Julia,
acho que talvez seja bom vocês irem até os médicos que assistem o seu filhote e veja com eles o que fazer. Em alguns casos, mesmo com pessoas idosas, os médicos não recomendam morar fora dos grandes centros. Pode ser que após uma boa explicação dos motivos o seu marido entenda. Torcendo por vocês.