O que NÃO pode entrar na lista de compra da mãe

Semana passada colocamos no Facebook o link para uma matéria que escrevemos  em julho de 2013 sobre BPA e ficamos surpresas com a quantidade de pessoas que, ainda hoje, não ouviram falar a respeito do assunto. Como trabalhamos diariamente com o universo da maternidade, presumimos que muitos assuntos já são batidos, mas nossa experiência mostra que não é bem assim. Primeiro porque sempre tem mãe nova chegando e, em segundo lugar, porque algumas questões super importantes podem se perder em meio a tanta informação. Por isso, resolvemos escrever um post com alguns cuidados básicos que as novas mães precisam ter na hora de ir às compras depois que os filhos nascem.

 

Alimentos

Na hora de fazer a lista do mercado, saiba que até 1 ano de idade, a criança não deve comer:

Açúcar

Carne de porco

Crustáceos

Enlatados, defumados e embutidos

Frutas oleaginosas – Castanhas, amendoim, amêndoas, macadâmia, pistache e nozes não são recomendadas até os 2 anos de idade.

Leite de vaca

Mel

(Os motivos você pode ler aqui.)

 

Se você não tinha o hábito de ler os rótulos dos produtos no supermercado, está mais do que na hora adotá-lo. Você sabia que os ingredientes aparecem listados em ordem decrescente – ou seja, o primeiro item é o que está presente em maior quantidade no produto e assim por diante? A gente fez uma matéria completinha sobre o assunto para quem quiser se informar mais.

 

Acessórios para alimentação

Na hora de comprar acessórios de alimentação para o bebê, como colheres, pratinhos e mamadeiras, por exemplo, é preciso verificar se não existe BPA em sua composição. BPA significa Bisfenol A, uma substância tóxica que é encontrada em policarbonatos e existe para dar mais maleabilidade aos plásticos. É importante ainda dizer que o BPA é liberado 55 vezes mais rápido quando em contato com o calor (água quente, microondas, máquina de lavar louça e comida/bebida quentes). Você pode ler mais a respeito aqui. Outra substância que também deve ser evitada são os ftalatos.

 

Produtos de higiene

Um dos vilões dos produtos de higiene, o Quaternium-15 é um composto químico utilizado como conservante, que libera formaldeído e está presente em diversos cosméticos. O formaldeído é classificado como um elemento carcinógeno humano. O Instituto Nacional do Câncer da Organização Mundial de Saúde e do Programa Nacional de Toxicologia têm identificado uma possível ligação entre a exposição ao formaldeído e leucemia. Esses elementos também são altamente alérgenos e podem desencadear  dermatites, erupções cutâneas dentre outros problemas de pele. Alguns estudos mostram ainda que são clinicamente mais significativos em crianças, tento em vista que a pele de bebês são mais delicadas e finas e permitem maior absorção desses químicos. Esse alerta não vale só para os produtos infantis, mas também para todo tipo de cosmético que utilizamos no nosso dia a dia: como desodorantes, perfumes, maquiagem, xampú etc… Muitas empresas que usavam a substância já se comprometeram a tirar a substância de suas fórmulas até o final desse ano.

 

Quarto do bebê

Além de seguir as indicações etárias, é preciso ficar atento na hora de comprar brinquedos. Aqueles super baratinhos vendidos no camelô, podem despertar a atenção dos pequenos e agradá-los, mas nem sempre são seguros: podendo soltar peças, fazer um barulho maior do que o recomendado, utilizar tinta tóxica e até chumbo. Compre apenas brinquedos com o selo do Inmetro na embalagem ou no produto.

A Sociedade Americana de Pediatria não recomenda o uso de protetores de berço. Por serem acolchoados, os bebês correm o risco de sufocamento. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda “não deixar nenhum objeto solto no berço (travesseiro, almofada, protetores, brinquedos de pelúcia etc.). Pois eles podem causar risco de sufocação, asfixia e estrangulamento”. E também alerta que “é perigoso cobrir o bebê, se for necessário usar uma coberta, deve estar na altura do peito para baixo e presa firmemente nas laterais e pé do berço. Pijamas inteiros com pezinhos ou saquinhos de dormir são alternativas mais seguras.”

 

 

*Crédito da imagem: Shutterstock

 

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