Existem muitas coisas que a gente não sabe, mas toda mãe precisa saber sobre vacinação. Participamos de um bate-papo com a Dra. Ana Escobar, médica convidada por GSK, sobre vacinação infantil. Em um determinado momento, a Dra. Ana ficou impressionada com o conhecimento do grupo sobre o assunto e disse: “Nossa, vocês estão sabendo mais sobre vacinação do que meus alunos de faculdade!”. A resposta em uníssono foi: “Claro, somos todas mães, sabemos do assunto na prática”.
E é verdade. Depois que a gente vira mãe, não existe nada mais importante do que a saúde e o bem-estar dos nossos filhos. E a caderneta de vacinação tem toda a nossa atenção.
E tem que ser assim mesmo.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacinação em massa evita entre 2 a 3 milhões de mortes por ano e é responsável pela erradicação de várias doenças. As vacinas são fundamentais para proteger as crianças nos seus primeiros anos de vida – e para isso o calendário vacinal precisa estar em dia.
Aprendemos muito no bate-papo, esclarecemos várias dúvidas. E destaco aqui quatro pontos levantados que considero fundamentais:
4 coisas que toda mãe precisa saber sobre vacinação
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VACINAS NÃO CAUSAM AUTISMO
Sim, esse é o primeiro item na nossa lista e ele vem destacado em letra maiúscula para ficar bem claro e não deixar dúvidas. Informações falsas como essas ajudaram a criar movimentos antivacinais – formados por pais que optam por não vacinar seus filhos.
Por causa do crescimento desses grupos, houve o ressurgimento do sarampo na Itália, Espanha, Alemanha e Portugal. Em 2017, por exemplo, das 1,6 mil pessoas que pegaram a doença na Itália, 88% não tinha tomado vacina contra a doença. No Brasil também houve um caso, em 2011, de uma criança não vacinada que contraiu sarampo e contaminou outras 25 crianças.* (leia aqui a fonte)
O que mostra que esse tipo de decisão, não coloca em risco apenas a saúde do próprio filho, mas de toda a sociedade.
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“Qualquer desconforto causado por uma vacina é muito menor do que o risco de se contrair uma doença.”
Muitas mães ficam com o coração apertado na hora de levar o filho para tomar vacina. Morrem de pena quando as crianças choram, quando apresentam reações… Tem até aquelas que choram junto com o filho. Por isso vale repetir essa frase da Dra. Ana Escobar para tranquilizar o coração e se fortalecer, tendo a certeza que você está fazendo o melhor para seu filho.
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Existe diferença entre o calendário público e o privado de vacinas.
O Brasil tem uma das melhores coberturas vacinais do mundo na rede pública. Todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde estão no Calendário Nacional. Porém, a rede particular possui um esquema vacinal diferente, com outras vacinas e doses adicionais.
Isso acontece porque o sistema público de saúde tem como objetivo a proteção coletiva e erradicação de doenças e, portanto, precisa de altas coberturas vacinais. Enquanto que o calendário privado foca na proteção individual e tem um esquema vacinal que visa obter a proteção máxima contra as doenças.
Portanto, os calendários da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) são diferentes do Calendário do Programa Nacional de Imunizações. Veja algumas diferenças
PNI | SBP e SBIm | |
Meningite | Apenas vacina contra o meningococo C | Vacina meningogócica conjugada ACWY e vacina para o meningococo B |
Tríplice bacteriana | DTPw | DTPa (apresenta menos reação) |
Vacina Pentavalente que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae do tipo B | Vacina hexavalente que protege contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite 1, 2 e 3, Haemophilus influenzae do tipo B e hepatite B. |
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É importante que as vacinas dos adultos da casa e cuidadores das crianças estejam com as vacinas em dia também
Você acha que vacina é coisa de criança? Que nada. Existem várias vacinas que adultos precisam tomar e/ou reforçar.
Importante frisar que tomar vacinas sem necessidade pode não oferecer nenhum benefício e ser prejudicial para pessoas com baixa imunidade. Por outro lado, deixar de tomar algumas delas aumenta muito os riscos de desenvolver doenças graves e, principalmente, ser o agente reprodutor de doenças para a sociedade. Por isso, é sempre aconselhável consultar seu médico para saber as vacinas que adultos precisam tomar. (Fonte: Cartilha de vacinas do Ministério da Saúde). Acompanhe, também, o calendário atualizado de vacinação pelo site da Casa de Vacinas GSK, SBIM e SBP.
Vacinas para adolescentes
Vacina contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto)
Vacina contra Febre Amarela
Vacina contra Hepatite B
Vacina contra Sarampo e Rubéola (Dupla Viral – SR)
Vacinas para homens
Vacina contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto)
Vacina contra Febre Amarela
Vacina contra Sarampo e Rubéola (Dupla Viral – SR)
Vacinas para mulheres
Mulheres Grávidas
Vacina contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – dT)
Mulheres Não-grávidas
Vacina contra Sarampo e Rubéola (Dupla Viral – SR)
Vacina contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – dT)
Vacina contra Febre Amarela
Imagens: Shutterstock
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