Ponto de equilíbrio materno

Uma mãe precisa ser jovem o suficiente para poder brincar como se fosse criança e velha o suficiente para não se comportar como irmã do seu filho. (Não se trata de idade, mas de estado de espírito.)

 

Uma mãe precisa ser dura para impor limites e mole para chorar em todas as apresentações da pré-escola.

 

Uma mãe precisa ser um tanto altruísta  para poder colocar seus filhos em primeiro lugar e um pouco egoísta para não se colocar em último.

 

Uma mãe precisa ser brava para poder dar broncas de vez em quando e paciente para repetir a mesma coisa mil vezes, educação é isso.

 

Uma mãe precisa ser mandona para botar ordem na casa e flexível para entender que cada um é diferente e tem seu próprio tempo, seu próprio gosto e o seu próprio jeito.

 

Uma mãe precisa se achar bonita o suficiente para ter uma boa autoestima, mas não tão bonita ao ponto de achar que beleza é a coisa mais importante que existe.

 

Uma mãe precisa ser protetora para cuidar do seu filho e relaxada para entender que não pode evitar tudo e que ela deve prepará-lo para o mundo.

 

Uma mãe precisa ser excessivamente amorosa, cada dia mais. Amor nunca é demais e não tem contraponto. Amar é cuidar, perdoar, relevar, e também disciplinar e colocar limites. Amar é dizer sim e sobretudo dizer não. Amar é o que nós, mães, fazemos de melhor. Esse é o ponto de equilíbrio das nossas vidas.

 

*Crédito da imagem: Boston Public Library

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