De bebê para criança em 7 mudanças

Já falei aqui dos sustos que a gente toma quando nossos pequeninos deixam de ser bebês e viram crianças e, de repente, suas necessidades mudam e seus desejos também. Aquilo que cabia, não cabe mais; o que era interessante, virou chato e o que era estimulante e didático, há tempos já ficou esquecido num canto.

Recentemente, numa “limpeza master pré-2014” (sim, o final do ano chegou oficialmente), fiquei avaliando o quão importantes foram algumas coisas que compramos pra Victoria, há três anos atrás, que foram muito usadas, mas por curto período de tempo e hoje já foram substituídas por outras coisas igualmente legais, igualmente úteis e que vão durar mais três anos, no máximo. E aquilo que não serve mais pra gente? Já presenteamos outros bebês, conhecidos e desconhecidos, que vão aproveitar com amor.

 

bouncerxcadeira

1) O bouncer (mais conhecido como “cadeirinha que treme”) é exatamente isso: uma cadeirinha que treme. Quem acompanhou o meu drama da filhota que não dormia, sabe que o bouncer foi a coisa mais útil e o dinheiro mais bem investido da minha vida. Mas ele durou 1 ano, depois foi substituído por um outro modelo mais robusto que durou até bem recentemente e foi devidamente substituído por uma mesa com par de cadeiras que serve para fazer arte, lanchar, brincar de quebra-cabeça, etc.

 

moisesxcama

2) O exemplo aqui é bem subjetivo: moisés x cama infantil. Victoria nunca teve um moisés, mas dormiu loucamente no seu carrinho, que deitava completamente, era grande e confortável como um moisés. Ela ficava estacionada ao lado da minha cama e até ela completar uns cinco meses foi o lugar predileto dela dormir. Eu comprei um lindo (e caro) berço, que até hoje é mais figuração (igual a cama das bonecas) do que qualquer outra coisa, já que ela detesta dormir sozinha. Estou, nesse momento cogitando uma cama espetaculosa. Será que ela volta pro quarto dela? De qualquer forma, carrinho, moisés ou berço, todos eles serão substituídos em algum momento por uma cama de solteiro ou infantil. Há não ser que você tenha optado por um futon, cuja vida útil é beeem maior.

 

mordedorxmassinha

3) Logo que a gengiva começa a coçar, nossa primeira providência é comprar um mordedor. De preferência um confortável, com alça, que tenha mais alguma distração: alívio + auxílio na coordenação motora e visual. Usamos muito aqueles com gel, que ficavam geladinhos no refrigerador. Depois que a agonia passa, eles são imediatamente esquecidos. E em algum momento os interesses dos nossos pequeninos mudam e a gente passa a prestar mais atenção em outros brinquedos. Lá em casa essa coisa de brinquedo não é muito exagerada. Victoria é meio “apegada”, sabe? Eu procuro não estimular o consumo e o excesso na vida dela. E então, de poucos em poucos eu vou investindo numa pequena gama de brinquedos. E aos três anos as atenções se voltam para bonecas, dezenas de livros, jogos educativos, massa de modelar e qualquer coisa com o alfabeto.

 

ursinhoxpolly

4) Outra mudança drástica com o passar do tempo é o tamanho dos brinquedos e detalhes. No início, optamos por brinquedos grandes, sem muitos detalhes e sem peças miúdas para que o bebê não coloque na boca. Após os três anos, as crianças são muito mais detalhistas e prestam atenção em cada mini laçarote. Aos dois anos herdamos uma coleção gigante dos bonecos Little People, que infelizmente a gente não acha mais para comprar no Brasil. Eles eram pequenos, mas não vinham com peças “engolíveis”. Ultimamente ela anda desejando um combo da Polly, cheio de miudezas. Ela não coloca mais coisas aleatórias na boca, mas vai que…

 

banheiraxchuveiro

5) Começamos com uma banheira. Com pé, sem pé, dobrável, inflável ou de pia. Não importa. Mães de primeira viagem escolhem baseadas no tamanho da casa e se a banheira vai efetivamente ficar dentro do banheiro ou não. E naquilo que consideram confortável pro bebê e para o tamanho da sua inexperiência. Banho de banheira é bom, mas chega uma hora que o trabalho braçal cansa. E um dia você leva o bebê pro chuveiro. Ele adora. Alívio. Acabou o tempo da banheira. Seu chuveiro vira uma filial da loja de brinquedos e a chance de você escorregar num pato de borracha acaba de aumentar para 100%.

 

smartxpatinete

6) Nós nunca tivemos esse carrinho, mas sei que ele é um predileto de todas as crianças. Victoria costumava tirar uma “casquinha” no estacionamento desses carrinhos lá na pracinha, mas é o tipo do acessório caro e que não funciona super bem em calçadas esburacadas e de pedras portuguesas de Copacabana. E aí ela conheceu o patinete. Foi amor à primeira vista e pensei dela um dia voltar da pracinha com um patinete furtado. Ganhou de aniversário e agora não há passeio que o patinete não vá junto. Pelo menos é um bom exercício. Pra mim, que fico correndo atrás dela, que ainda não sabe andar reto. Ainda não cheguei na bicicleta.

 

cadeiraoxbooster

 

7) Conheço mães que nunca gostaram de cadeirão, mas eu não teria sobrevivido sem o meu. Fato é que o cadeirão te dá uma certa mobilidade. Pra colocar a cria junto com você na mesa; pra você dar comida no seu quarto pra aproveitar o ar condicionado e pra conter a pestinha quando você precisa fazer alguma coisa. Eu sempre a colocava sentada “roendo” algum lanchinho enquanto precisava fazer um serviço de casa. O meu ainda existe e estou na fase de transição. Ele está meio sem uso, mas eu ainda achando que posso precisar dele. De qualquer forma, migramos para um assento que a deixa mais alta e ela passou a sentar oficialmente na mesa “dos adultos” feito uma mocinha.

 

E você? Está conseguindo visualizar outros apetrechos tão conhecidos de todas nós e que estão sendo substituídos ao longo dos anos?

 

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1 Comment

  1. 12 de setembro de 2013 at 17:13 — Responder

    Nossa!! Eu sofro com as mudanças!! Hahahahahahaha…recentemente o berço deu lugar à caminha e chorei litros!! Rsrsrsrsrsrsrsrs…foram muitas as substituições ao longo desses quase 3 anos. A cadeira que treme eu usei muito, demais. E meu filho tb amava dormir no carrinho…o cadeirão ainda uso e ele adora! E estamos tentando ensiná-lo a andar na bicicletinha que ganhou…

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